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sábado, 10 de maio de 2008

"O DESPERTAR DO POETA"




Ó brisa que acalenta meu corpo e meu rosto beija,
Ora adormecido na verde relva liberto a sonhar,
Faça com que ao despertar, meus olhos esse mundo veja,
Mas com o olhar puro d’alma e não apenas de uma visão,
Para que eu continue a vislumbrar toda sua beleza,
Divagando pelos caminhos férteis da minha imaginação.
E quando pelos seus açoites mágicos enfim eu acordar,
Então possa cantar em prosas e versos esse meu olhar,
Descrevendo cada momento da vida, cada beleza, cada emoção,
E assim, como um simples poeta pelo mundo no seu caminhar,
Sentindo a mãe natureza tocar e se aconchegar em seu coração,
Possa continuar a ter essa liberdade de poder sonhar.


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