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quinta-feira, 6 de novembro de 2008

"A PAZ" - Carlos Rimolo

Não nos basta pintar o mundo de branco e, bradarmos a uma só voz o grito de Paz. Extravasar essa adesão desalicerçada num clamor de sonhadores do imaginário e, do inatingível. Temos que sonhar um sonho real, palpável, factível e mensurável, em que tudo pode se doarmos nosso cunho participativo com harmonia, amor e fraternidade, sem ônus nesse processo de resgate dos princípios de irmandade da nossa criação.
Execrar a fome, a doença, o preconceito racial, social, político e econômico, respeitando os povos, sua gente, suas tradições, seus espaços e suas liberdades, mesmo com os seus mais diferentes valores culturais.
Combater com sutileza e sensibilidade dogmas arraigados pela intolerância e, estabelecer ancoragens sustentáveis para a conquista de um mundo melhor.
Transpor obstáculos, ultrapassar barreiras, satisfazer anseios, cultuar esperanças e, propagar o amor num processo de interação da humanidade.
Sentir a paz em sua essência como algo que nasce no coração, frutifica n’alma e, que pode ser estendida por nossas mãos a todos os homens nos mais remotos cantos da terra, pois ela é o real sentido da vida e a união harmoniosa de um todo. A fé, o otimismo e a perseverança, são mecanismos básicos nesse doutrinamento.
Que tal darmos as mãos e envolvermos esse nosso planeta num gesto fraterno e de boa vontade, entrelaçando sentimentos, emoções, aspirações, valores e amor ao próximo, em prol da Paz?
Falarmos de Paz é contabilizarmos esperança, acreditar em nossos sonhos e deixar nossos anseios registrados nos anais da história, para que eles se concretizem através da boa vontade dos homens e do tempo.

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