.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

"A VOLTA DO MEU AMOR" - Carlos Rímolo.

Em meu seio, no peito solitário, esquecido,
Tal remanso frágil de um rio adormecido,
Como o sol fúlgido da manhã, ela surgiu como encanto,
Renovando a vida deste corpo calmo, dantes manso,
Despertando-me ali do mórbido descanso,
Abatendo a tristeza, descobrindo o vil manto!

Extraindo o doce sorriso, contendo as lágrimas do meu pranto,
Fazendo meus lábios cantarem então o belo canto,
E minha’lma inebriada abarcar esta magia, bela canção!
Com meus olhos já olhando teus olhos, a te abraçar,
E o teu cálido e doce perfume ali a me embriagar,
E todo o meu ser a vivenciar tão bela emoção!

Teu corpo agora colado ao meu corpo ativava a nobre tentação,
Pois eram corpos sedentos e carentes pela longa separação,
Minhas mãos lépidas e afoitas, tua pele macia ficava a acariciar,
Meus lábios insaciáveis e ávidos te beijavam a todo o momento,
Parecia ali brigarem para compensar o dantes vil sofrimento,
Já que reiniciavam pelos beijos a nobre arte de amar!




0 Comentários:

Postar um comentário

<< Home