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segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

"Diego, meu amigo, saudade".


Poeta Cigano.

Destino traiçoeiro que vilmente apagou,
O lampejo de uma vida que para o mundo se abria,
Aspirações, presentes e futuras, que se descortinavam,
Restaram cinzas, amargas cinzas que do nada surgiram!

Sonhos de ontem e pesadelos de hoje mostram a mortalha,
Grilhões férreos que a doce alma prendia,
Hoje, frágil, de forma drástica se rompe,
Trazendo para seu âmago a tristeza e agonia!

De seus instantes antes felizes ficam as lembranças,
Como um belo sonho que teima em não acabar,
Mostrando a eternidade da vida, que não morre,
Mas uma nova alma que para o mundo renasce!

Mas neste momento vivemos a angústia e a dor,
Dessas chagas feridas abertas sem piedade,
E assim as nossas tristes faces, ora umedecidas,
Já são beijadas pelas lágrimas da saudade!


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