"Diego, meu amigo, saudade".
Destino traiçoeiro que vilmente apagou,
O lampejo de uma vida que para o mundo se abria,
Aspirações, presentes e futuras, que se descortinavam,
Restaram cinzas, amargas cinzas que do nada surgiram!
Sonhos de ontem e pesadelos de hoje mostram a mortalha,
Grilhões férreos que a doce alma prendia,
Hoje, frágil, de forma drástica se rompe,
Trazendo para seu âmago a tristeza e agonia!
De seus instantes antes felizes ficam as lembranças,
Como um belo sonho que teima em não acabar,
Mostrando a eternidade da vida, que não morre,
Mas uma nova alma que para o mundo renasce!
Mas neste momento vivemos a angústia e a dor,
Dessas chagas feridas abertas sem piedade,
E assim as nossas tristes faces, ora umedecidas,
Já são beijadas pelas lágrimas da saudade!
1 Comentários:
Querido Poeta a saudade maltrata a alma e o coração, lindo querido amigo. beijos
Por Chiquinha Menduina, às 31 de janeiro de 2010 às 15:52
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