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segunda-feira, 29 de setembro de 2008

"TRIBUTO A SANTA MARIA MADALENA" - Carlos Rímolo.

Ao olhar esta minha bela terra posso sentir,
Meu coração barrista, jubiloso extravasar,
Emoções, fortes emoções minha querida Madalena,
Que minh’alma em seus braços fica a embalar.

Ainda trago em meu peito felizes lembranças,
Acredite, que jamais penso em esquecer,
São peripécias, traquinagens...vida boa de criança,
Que de meu âmago brotou a alegria de viver.

Com você dei meus primeiros passos para a vida,
Os amigos e a família me ensinaram a crescer,
Ainda jovem cheio de sonhos, novos ares busquei,
Mas sempre a tive próxima de mim, dentro de meu ser.

Trilho meus caminhos obstinado e orgulhoso,
Por em teu ventre ter podido nascer,
És minha grande mãe, bela e carinhosa,
Oh, minha Madalena, nunca me deixe te esquecer.

Ao chegar a hora de meu fim e ter de te deixar,
Quando meu corpo não mais me pertencer,
Quero adentrar tuas entranhas, teu chão e descansar,
E ter a felicidade de em teu solo morrer.

quinta-feira, 18 de setembro de 2008

"O RECADO DA VIDA" - Carlos Rímolo.

Quando a vida num seu sussurro trouxer,
De mansinho, um segredo para se ouvir,
Abra o coração e acolha o que ela tem a dizer,
Faça com que a sua alma também possa sentir!

Certamente é um bom recado que veio transmitir,
Algo importante que não podemos dispensar,
Talvez uma mudança de rota, um novo caminho a seguir,
Ou mostrar algo que estamos há muito a procurar!

E nessa nova busca ora encomendada,
Talvez tenhamos que pelo desconhecido caminhar,
Como seres errantes contumazes dessa estrada!

Quem sabe o destino ao final nos possa presentear,
Quando entendermos o real valor desse sussurro,
Fazendo com que a nossa alma e coração possam enfim despertar!





quarta-feira, 10 de setembro de 2008

"MINHA FLOR" - Carlos Rímolo.

Linda Flor de pura essência,
Perfume vadio que minha’lma inebria,
Pétalas sedosas que minhas mãos acariciam,
Jóia rara que exala magia!

Quero ser o orvalho que nas sombras a beija,
Mesmo que numa madrugada fria,
Ser aquele doce amante que a corteja,
Que guarda no coração um tesouro que o sacia!

Ser em você o aguerrido e fiel espinho,
Que com bravura a protege do vil invasor,
Aqueles insanos que cruzam o seu caminho,
Que ferem, depredam e destrói com furor!

Enfim, quero ser suas culpas e desculpas,
Nessa sua passagem efêmera do seu curto amanhã,
Ser seu coadjuvante nesse teatro da vida,
E quando as cortinas baixarem, seu eterno fã!